
Templo de Umbanda Missionários Estrela do Oriente
Em tempos difíceis tenhamos em mente que a calma é a grande inspiradora no nosso agir.
Preserva-te aconteça o que acontecer.
Aprenda a agir com misericórdia e compreensão, assim terás a Paz e o Êxito em seu favor.
Um fraterno abraço à todos!
Mãe Jane de Iemanjá e Sergio Coelho de Barros
Salve a Umbanda ! Salve o Povo do Oriente !

TEMPLO DE UMBANDA MISSIONARIOS ESTRELA DO ORIENTE
Doutrina 3:
ORI CABEÇA
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ORI FISICO ORI ESPIRITUAL
(DUPLO ETERICO)
GLANDULA PINEAL
(CAIXA DE RESSONANCIA )
(cristais de apatita)
Campos eletromagnéticos
(CONEXÃO COM O MUNDO DOS ESPIRITOS)
Em torno da glândula pineal dos médiuns são formados os cristais de apatita que durante o intercurso mediúnico auxilia a conexão com o mundo dos espíritos formando campos eletromagnéticos durante a incorporação. Essa conexão se dá de forma natural após os trabalhos de desenvolvimento mediúnico, pois este trabalho de desenvolvimento sensibiliza nosso duplo etéreo em sua Matriz que é nosso períspirito. Esse campo de força existe desde a nossa reencarnação, portanto já vem sensibilizado para formar esses cristais, sendo necessário na maioria dos casos desenvolverem esse campo de força em torno da glândula.
Dito isto, o que acontece? Para fortalecer o centro orgânico, a nossa caixa de ressonância no sentido de ampliar as percepções no mundo dos espíritos, alguns de nossos irmãos procuram ou são impelidos a ritos de iniciação onde é catulado, ou seja, é feito um corte ritual na cabeça do médium após a mesma ser raspada, onde são colocados alguns elementos no sentido de alimentar e fortalecer o seu duplo etéreo, inclusive o sangue animal. Respeitamos todos os cultos a Umbanda não critica nem julga tais procedimentos.
Porém, na Umbanda não utilizamos este tipo de ritual, tendo em vista que nosso tônus mediúnico não se amplia dessa forma. A mediunidade é um impulso natural orgânico, que já vem na sensibilização do nosso corpo astral na formação do duplo etéreo, como já dissemos, e é potencializado nessa sensibilidade, para fazer a ligação com o corpo físico.
Entendemos que tem procedência na Umbanda que nós praticamos um fortalecimento através do Amaci, e outros elementos da natureza como Obi e Orobô, que amplia nossa percepção mediúnica no sentido de fazer um burilamento interno , nos oferendando de forma amorosa.
Médiuns ansiosos por fazer obrigações precisam antes de qualquer coisa melhorar o seu EU, fazer uma avaliação de seus atos e pensamentos, identificar erros e apelos ao EGO da vaidade, do egoísmo, e tentar se melhorar constantemente, para que o nosso templo interior esteja cada vez mais preparado, para então oferendar o Teu ORI, o centro de sua cabeça, junto com teu sentimento para os guias, falangeiros e Orixás. Não é a quantidade de estrelhinhas ou de guias no pescoço que nos farão melhores aparelhos, mas nosso pensamento na hora da corrente mediúnica, nossa dedicação. Muitas vezes o médium que está quietinho no seu cantinho, esta doando muito mais fluidos do que aquele que quer aparecer, às vezes uma imposição de mãos, o desejo sincero da melhora do consulente na corrente faz mais efeito do que um gole de cachaça.
Para tanto, também é preciso se aceitar mais como nós somos, um com o outro, perfeição não existe, não exigir que o dirigente seja perfeito. Porque tenho tantos defeitos quanto qualquer outro, muita imperfeição para ser corrigida, nós não estamos flutuando como anjinhos, temos dividas a pagar, não estamos encarnados a toa.
Tudo isso que ai está, serve para ratificar que para uma boa conexão com o mundo dos espíritos, e a formação de um campo eletromagnético através da nossa caixa de ressonância bem fortalecido em nosso centro orgânico, se deve através desses fatos narrados acima. Então vamos praticar para sermos bons aparelhos, bons transmissores de energia e fluidos.
CONSAGRAÇÕES E OBRIGAÇÕES
Quando o médium se filia ao nosso Templo, sua integração com a cúpula espiritual é feita através de uma consagração que é dirigida pela Cabocla Jureminha da Cachoeira, com a lavagem da cabeça com amaci, onde o médium recebe sua guia de Oxalá e a corrente de aço com a estrela do Oriente. È colocado a canjica para Oxalá com a vela de 7 dias na intenção do Anjo de Guarda. Na próxima gira após este ritual o médium é apresentado para todos os irmãos do Templo e da Assistência como Missionário do Templo.
OBI E BORI
Obi, é um ritual de fortalecimento de coroa, após um período de desenvolvimento mediúnico do Missionário, onde os guias de trabalho dão a sua dijina (nome).
Neste ritual é colocado a oferenda aos Orixás, Caboclo e Ibejis e Ciganos. Geralmente 2 dias antes é feito a oferenda para os Exús e Pretos Velhos.
No dia da deitada do filho, são utilizados elementos energéticos tais como:
Roupa Branca – Representa a pureza e Oxalá
Fios de Conta – Guias que representam os Orixás que regem o médium.
Pemba – Atrai energias positivas e proteção
Amaci – Ervas sagradas maceradas em agua de chuva ou de cahoeira para lavar todos os artefatos e também a cabeça do filho.
Esteira – Usada para isolar o médium de energias desnecessárias, que no momento em que ele (médium) se encontra com o seu universo e com seus Orixás é necessário impedir qualquer interferência que possa atrapalhar este momento.
Vela – No momento em que se acende a vela aliada a parece, a luz emanada por ela afasta as trevas como se fosse o sol.
Obi – É usado na região amazônica como estimulante digestivo e a madeira da arvore é aproveitada na indústria naval e pertence a família do cacau. Os frutos são capsulas que se abrem ao secar liberando a semente. E é esta semente muito antiga que usamos em nossos rituais e que simboliza a oração ao céu, como um Pai Nosso dentro de uma semente. O Obi vincula o ORI, (centro de vibração ligado ao duplo etéreo) a Oxalá e ao seu Orixá. Após o termino do ritual e descanso físico do médium, o Obi é retirado da cabeça do filho e colocado dentro da quartinha. Também usado nas quartinhas de Orixá e Exú.
Quartinha- Representa nosso corpo, onde é armazenado o Obi e Orobo, Otá (pedra de cachoeira) juntamente com a agua que evapora exalando energia.
Orobo – É a ligação com nossos ancestrais, em respeito àqueles que estiveram na terra antes de nós.
Canjica – Pureza Divina, que é oferecida a Oxalá. Quando cobrimos com algodão, é como se colocássemos o manto sagrado por sobre o nosso Ori. Queremos sempre nosso Ori limpo claro e puro.
Quando é feito Obi de misericórdia , colocamos também o arroz para Iemanjá com leite de coco, o arroz simboliza a felicidade e o leite de coco nasce branco e puro.
Banha do Ori – Vem de uma erva chamada EWE ORI , que significa folha da cabeça, desta erva é retirada uma cera que usada no ritual é o alimento ao Ori e tem a função de refrescar e acalmar
Sendo assim formamos a base dos 4 elementos
A vela = fogo
Agua = na quartinha
Ar = Insuflado na cabeça
Terra = através do Obi e Orobô
Quando o ritual é feito com respeito e amor, nosso Ori se ilumina e se fortalece. Quando irmãos participam do ritual, estendendo suas mãos ajudando com boas irradiações, estes também são iluminados como se fosse o reflexo do espelho.
Porém, quando este ritual não e feito da forma adequada e sem sentimento, cria-se uma indigestão ao ORI trazendo transtorno e desarmonia espiritual.
Que Oxalá os abençoe.
Mãe Jane de Iemanjá.